Mini Imagine - Uma rosa, um mundo pequeno.+ AVISOS MEGA IMPORTANTES NO FINAL

14 de jul. de 2013 | | |
IGNOREM, EU SEI QUE ESTÁ GRANDE, QUANDO FUI EDITAR ESQUECI QUE A MANDA DEIXA O ESPAÇO DO POST PEQUENININHO.




















Ele segurava uma rosa, parecia estar aflito, com a metade do corpo coberto. Ele estava com um chapéu e um cachecol tampando a metade de seu rosto, quase não consegui ver seu rosto.
E eu estava lá, admirando London eye. Ele parecia sofrer de amor. Em sua pele pálida se encontravam olhos avermelhados. Com certeza ele estava chorando, por algum motivo que desconheço. Coloquei minhas mãos no bolso, deixando um volume no mesmo graças as luvas pretas. Arrumo o cachecol e a touca e vou em sua direção.
– Oi... – digo tentando ser o mais simpática possível.
Ele não me responde. Viro-me para ele, o fito.
– Você sofre, não é? – digo um pouco mais baixo – Eu entendo perfeitamente.
  
      Ele não responde.
– Olha, se eu fosse uma pessoa comum, eu sairira daqui. Mas sou uma garota determinada e curiosa e não vou sair. Me diga. Também sofro. – digo tentando esconder uma lágrima que ameaça cair quando me lembro que Eduardo (ou Ed como eu chamava) me abandonou. Sem satisfações. De um dia para o outro. E arranjou outra. Devo dizer: outraS.

    Ele então virou-se para mim, mas só por fitar, como se quisesse perguntar telepaticamente “porque está aqui, garota?”. Continuo ali, preciso de alguém para dividir as coisas, porque minha melhor amiga nem está ligando pra isso! No momento o foco dela é mais ficantes, menos peso (ás vezes acho que ela vá ficar anoréxica) e qualquer outra coisa do mundo de jovens – o que eu acho tarde demais.

– Se você pensa que eu vou desistir, está enganado. Talvez eu possa te ajudar, dar conselhos, por favor, isso não é difícil.

Ele suspira pesado, parecendo estar irritado com minha companhia.

– Ei!... – ele finalmente se manifesta - Em nenhum momento eu te dei autorização para se meter na minha vida, portanto caia fora daqui e deixe com que eu sofra sozinho, o que ando fazendo há muito tempo.
– Não... – digo convencida do que quero –
– Olha, minha cabeça está muito cheia.
– Divida os problemas comigo.
– Eu sou um estranho para você! Você está ao lado de um estranho.
Permaneci atônita, observando sua fúria misturada com decepção.
– Acho que ultimamente estranhos andam sendo meu maior interesse.
– Ah, por favor! Conte-me outra.
– Bom, já que você não quer se abrir, eu quero. Só quero... Desabafar.
– É... Como é o seu nome?
– SeuNome. E o seu?
– Harry.
– Styles? – arregalo os olhos
– É... Não, eu... Não.
O fito, ainda desconfiada.
–Ok... – ele diz- Talvez eu realmente precise desabafar. Tudo começou há uns anos, quando fui... – ele pareceu pensar - Quando minha vida começou a mudar. E então, meu tempo foi tomado, passei a ficar muito ocupado, sem tempo para mim mesmo. Tive vários amores secretos, mas nada que se comparasse a ela. Sua beleza magnífica, o amor que ela me dava, o que eu sentia por ela. E daí, sem dar nenhuma satisfação, ela some, me deixando somente com essa rosa vermelha sobre minhas mãos. Nunca costumei dar rosas para quem eu não ame. E quando achava que ela seria a pessoa certa para ser presenteada com essa rosa e com todo o meu amor, sou surpreendido. Não é só isso... É a pressão que me colocam. Sinto-me preso á algo. Eu gosto de fazer, mas sem exageros e pressão. Quando gostamos de algo, fazemos. Mas não faz ideia do quanto me pressionam. Prendem-me a ser o que eu não quero. Tudo isso me deixa atordoado... Desorientado, sem rumo... Entende? – ele suspira, pensando que eu vá dizer algo parecido como “não, mas eu sei que dói”, coisas que as pessoas geralmente fazem –
– Eu entendo... – ele arregala os olhos, impressionado com a resposta afirmativa – quer dizer, não completamente, porque são casos diferentes, mas parecidos. Também me abandonaram. Eu acreditava no nosso amor, mas ele simplesmente o traiu. De uma hora para outra, sem motivos concretos.

Ele sorri, parecendo aliviado ao saber que pelo menos uma pessoa no mundo o entendia.
Ele guardou a rosa na camisa.
– Bom... – eu digo – Foi bom te conhecer, mas tenho que ir.
– Não. Fique, precisamos conversar, finalmente encontrei alguém que entenda meu... Vazio, é... Sei lá.
– É eu entendo que é difícil denominar, porque parece uma grande...
– Mistura – ele sorri e completa.

Ele simplesmente pegou minha mão e sussurrou “Sou Harry Styles, é nosso segredo”, entrou na fila da grande roda comigo, estava bem vazia, pois ainda não eram nem três horas da manhã.
E quando chega a nossa vez, entramos em uma das cabines.
Conversamos durante a viagem inteira, compartilhando nossos sentimentos, compartilhando nossas vontades...

Então nos despedimos, passa um dia, dois, três e nada de ele retornar, ou reaparecer.

Depois de mais uns anos, quando eu estava arrumando as coisas do meu novo apartamento em New Jersey, senti fome. Fui até o supermercado mais próximo, me direcionando para o freezer aonde se encontravam os refrigerantes.
Peguei uma coca-cola zero, e quando ia fechar, a tevê soa o nome “Harry Styles”. Virei-me imediatamente fechando a porta do freezer, e pegando um salgadinho, ainda prestando atenção na televisão. Não me virei justamente por causa daquele dia, mas me virei porque meu quarto costumava a estar cheio de fotos dele. Até eu virar adulta.

Ele estava idêntico á antes, só que com mais barba e pinta de homem. Sorri. Eu não estava desesperadamente desejando vê-lo de novo, pois eu sabia que com esse mundo pequeno, pode acontecer um imprevisto.

Ele estava em carreira solo. Eu me mataria se fosse no passado. Mas apenas sorri, ouvindo sua voz rouca, mais grossa e ainda sim doce.

Quando a reportagem acabou, fui até o caixa, tentando descobrir o que a moça dizia. Pois ainda estava sendo difícil me acostumar com o sotaque americano ao invés do britânico.
Lembro-me de como tinha dificuldade com o britânico antes de sair do Brasil e me acostumar com a Inglaterra.

Pego as sacolas, a pagando com dólares (sinto falta do real e da libra...), vou em direção ao meu apartamento, coloco as coisas acima da mesa da cozinha (uma das únicas coisas que estava montada), e volto a me concentrar nas coisas que ainda faltam desempacotar. Coloco as mãos na cintura e dou um longo suspiro.

Se fosse Max já teria me ajudado á séculos. Opa, esqueci de avisar que nesse meio tempo deixou de existir Ed e passou a existir Max.

Outra ilusão. Nas palavras das minhas amigas, nunca conseguirei nada que não me iluda. Que bestas. Ainda acreditam em príncipes.

Desempacoto somente a caixa das louças e bebo um copo de refrigerante, pegando as chaves e indo em direção a porta. Fui até um parque.

Ao meu lado, tinha uma pessoa com uma blusa de frio, óculos de sol, e touca. Mesmo fazendo uma temperatura estável em Nova Jersey (opa... New Jersey).
– Com licença, espero que não vá se incomodar se eu sentar-me aqui.

Ele rapidamente me fita, e abre a boca. Aquela boca me era familiar. Senti o coração dar pequenas palpitações e borboletas no estômago. Ele tira todos os “elementos disfarces” e me fita. Estava com saudade daqueles olhos esmeralda.
– Pensei que famosos só freqüentassem cidades “populares”... – fiz aspas – Como Las Vegas ou New York...
– Quando ele quer fugir, e não está tanto na mídia, ele pode sim vir para New Jersey. Senti sua falta. Cheguei até a te procurar por toda a internet e por todas as listas telefônicas possíveis. – vejo ele com  um BUQUÊ de rosas.
– Que mundo pequeno... Você me procurou?
– É... sim, e achei. O mundo não é pequeno, ele é grande, nós é que somos pequenos. Que nem essas rosas, que agora é para você.

Senti um arrepio e meu coração acelerar mais ainda. Não sei se ele ainda continuava com aquilo de dar só para quem ele realmente ama, mas me sinto totalmente feliz.

O tempo passou, mas ao invés de eu ficar longe, estávamos perto. Depois de uns anos, vi que no nossa nova casa estava faltando comida. Corri para o supermercado, e ouço meu nome ser mencionado na tevê. Saio da prateleira de pães e a fito.

Eu. Harry Edward Styles.


“Harry Edward Styles, ex músico, foi encontrado passeando com sua noiva, SeuNome SeuSobrenome... [...]”.

Parei de ouvir, comprei minhas coisas e saí do mercado feliz. EU não precisava prestar atenção em uma reportagem. Eu podia vivê-la.
Ele era meu, ele é meu.
– Linda! Senti sua falta! – ele me dá um beijo, a me ver entrar.
Sorrio.

THE END.
Oie cheirosas divonicas! Tudo bem com vocês? Bom, vocês devem estar me matando porque estou postando um mini ao invés de postar um capítulo de The love won, me perdoem. Eu estou na casa do meu pai, e ninguém daqui sabe que eu gosto de escrever, porque meu pai me mataria, porque ele quer que eu seja médica ou advogada que nem ele queria ser quando jovem :@. Eu não vou ser nada disso e nem enfermeira que nem minha mãe (que também quer que eu seja uma enfermeira, só que minha mãe sabe que eu escrevo e me respeita completamente! Até quando estou de castigo ela só tira minha internet e deixa o Word <3). Então arranjei um jeito de escrever esse mini agora na madrugs. Tenho que contar uma coisa pra vocês (afinal, vocês são minhas amigas, <3, não?): eu tinha começado a escrever, daí minha madrasta, meu pai e todo o povão disse que íamos a esfiharia, então eu esqueci de fechar o word e minha madrasta viu O.O. Ainda bem que eu tô no meu novo notebook se não ela ia ler, mas me senti hiper constrangida quando ela perguntou: "Isabella, você quer salvar as mudanças aqui no notebook de um negócio chamado "Uma rosa"? Putssssssss. Eu disse que não (burra, perdi linhas do negócio e.e). E desculpem se tiver algum erro qualquer tanto aqui quando no capítulo, vocês sabem que estou fazendo isso escondido. E tô sem vontade e coragem pra ler e ser flagrada. Não se esqueçam de mim. Faz séculos que meu véio não vem me ver/pegar, é sério, eu o amo e quero aproveitar os poucos dias. Chega que isso aqui tá virando um texto - heuehueheuheuehueheuehueheuheuehueheuheuhe, já virou   '-' - bye, lindas <33333

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