Capítulo 2. The love won

6 de jul. de 2013 | | |
Boarding High School – 08 da manhã.

– Eu… Me chamo Seu… Nome.
A garota responde com vergonha, e abaixando a cabeça, para ele não notar tanto sua cara tão triste.
SeuNome vê, que pelo visto a conversa teria terminado por ali mesmo. O garoto apenas sacudiu a cabeça negativamente e se virou para frente. Ela se sentiu mal.
Ela logo se virou para a frente de novo, rabiscando algo no caderno, com lágrimas brotando.
E parecia que o garoto fazia o mesmo.
Não vamos dizer que foi como uma coisa de filme. Mas foi algo diferente.
– Prazer, meu nome é Mattheus. Me chame de Matt. Seja bem vinda a nossa escola londrina.
Como aquele garoto tinha percebido que ela vinha de outro lugar?
A garota não responde, sabendo que falar iria jogar na cara. Ela estava de cabeça baixa. E se falasse, ele iria notar sua voz de choro.
O garoto olha para a menina aguardando resposta, e ao ver que não receberia, apenas disse um “ok” quase mudo e voltou para o seu lugar.
Aquele não foi o único no dia á tentar ser gentil.
– Me chamo Lauren. Pode me chamar de Lar.
A garota, ainda com a cabeça baixa não responde.
O professor entra na sala. Isso seria normal. Não hoje. A garota faz esforço para entender o inglês que parecia ser misturado com árabe. Era bem diferente do inglês americano.
– Alunos, gostaria de solicitar silêncio! Temos uma nova aluna esse ano. Levante-se, querida. Venha se apresentar para a turma.
Exatamente nessa hora, a garota sente uma vontade imensa de cavar um buraco que a leve pra longe dali. Ela apenas balança a cabeça negativamente. Como se adiantasse. Todos da sala começaram a gritar.
“GO, GO, GO, GO, GO, GO” batendo palmas. SeuNome então se levanta, se não aquilo poderia ficar pior.
Ela então levanta a cabeça. Passa os dentes de leve pelo lábio inferior.
Todos as fitam, como se estivessem acabado de descobrir a pior notícia do mundo. Todos perguntam o que aconteceu por culpa da aparência tristonha.
– Vocês querem saber? – a garota toma coragem – Vim do Brasil. Estou assim, simplesmente porque encontrei minha casa com sangue, ameaças, uma morte. Por isso. Minha vida se destruiu. E fui obrigada a vir para essa cidade fria como meus sentimentos. Pronto. Estou cansada de me perguntarem o que ouve comigo.
Todos observam para entender, por culpa do inglês americano. E ao entenderem, uma multidão de garotas se forma perto da menina, querendo a consolar. Que merda.
Ela faz esforço para sair da multidão, e correndo vai para o fundo, aonde fica o seu lugar. Coloca a touca da blusa de frio e abaixa a cabeça.
O garoto ao lado a fitava, parecendo preocupado. E, do nada as lágrimas dos olhos dele pararam de cair, ele só queria saber o que acontecia com ela, se ela sofria das mesmas coisas que ele... Ou se ela tinha cometido as mesmas coisas que ele.

A garota sentia o coração bater rápido, talvez pelo desespero. Pessoas querendo saber sobre ela, ela estava sufocada.

Intervalo do ensino médio – 10:01 da manhã.
Chega no grande pátio, a garota fica indecisa. Segue o que os outros fazem. Fila do refeitório. Pega bandeja. Escolhe o que quer pegar, e ao terminar, leva o maior susto. As mesas eram em conjunto. Ela tinha que sentar em alguma. Parecia uma divisão de grupos. Ela não sabia aonde ficar.
– Fique com a gente, SeuNome. – Mattheus diz, chamando a garota para uma mesa. Na qual ele estava sentado.
Ao contrário de todas as outras, aquela mesa não tinha uma classificação. Tinha o nerd, a gótica, a patricinha... Enfim, era como se fosse uma grande mistura de todas as outras mesas. Ao ver que está sem saída, a garota se direciona para a tal mesa.
– Pessoal, essa aqui é a SeuNome. Lá da minha sala. SeuNome, esses são: Abbie, - apontou para uma patricinha -, Andrew – apontou para um nerd -, Caio – apontou para um que tinha mistura de nerd com skatista -, Zoe – apontou para uma gótica – e Amber – apontou para uma que não tinha ‘classificação’.
SeuNome sentiu-se bem, pois todos sorriram para ela. Inclusive a gótica, com o batom preto manchado por partículas de cupcake.  Ela apenas deu um sorrisinho curto sem mostrar os dentes e abaixou a cabeça de novo, focando na bandeja. Pegou uma maçã, e a mordeu. No refeitório ela não tinha pego muitas coisas, pois ainda não conhecia o cardápio londrino.
A última pessoa que tinha sorrido tão simpaticamente para ela era... Sua mãe. Sente uma lágrima brotar ao lembrar do acontecido.
A garota caça Payne pelo pátio inteiro, encontra. Ele estava na única mesa vazia. Como ela sentiu vontade de ir até lá. Mas permaneceu no seu lugar. Ele já havia a ignorado uma vez.
Casa – 15 da tarde.
Ao chegar a garota corre para o seu quarto e toma um banho. Ela queria evitar falar com o seu pai, ela não queria ver ninguém. O que ela passou na hora da saída da Boarding, foi horrível. É isso que dá, ela foi pagar de idiota e deu naquilo.
Ela toma um banho, ao terminar nem penteia o cabelo ou seca, apenas o coloca em uma toalha. E dorme. Desejando de todo o coração que quando acorde ela esqueça desse dia.
Flashback.
Na saída da escola, a garota aguardava ver Payne. Pelo visto todos os londrinos eram meio que educados, então ela pensava que não haveria problema. Ela só precisava ouvir aquela voz doce de novo, para ter certeza de que aquilo que ela havia sentido no começo do dia fora verdade, ou apenas uma confusão por ele ser um dos primeiros britânicos que ela havia visto.
Ela o avista, com fones e ainda de touca, caminhando devagar.
– Ei, ei, espera.
– O que é? – ele pergunta parecendo estar com raiva.
– Oi. – ela sorri.
Ele sai. Com raiva.
Ela se sente horrível. E o pior, todos os alunos a olhavam. E riam de sua cara.
– Nunca Liam Payne falaria com alguém, acho que deveria saber, SeuNome. – diz Zoe, passando com um dos lados do fone, com um rock tão alto que SeuNome podia entender tudo o que cantavam.
Um mico. No primeiro dia de aula. É.
Flash Back.
O pai da garota chega na casa, não encontra a filha, chama seu nome. Olha no quarto. A acha.
A fita. Procura semelhanças com a mãe, acha.
Decide sair logo, antes que comece a chorar. Já na sala, com uma roupa velha, na sala, vendo algum jornal, com um café na mão, ele admirava aquela foto. Que já estava amassada, porque ficou o dia todo em seu bolso.
Ele sentia falta dela.
Mas... Como fazer para aquela ruptura tão... Machucável e delicada sarar? Era impossível. Mal ele sabia que era recíproca com sua filha aquela tristeza.

A garota, então acordou, mas continuou deitada. Colocou os fones. Deixou que a música a consolasse. Sentiu mais um aperto indescritível. Porque tinha acontecido isso? Porque doía tanto? Ela nunca tinha sentido uma dor tão parecida. Agora sim ela via um sentido completo na frase do homem de lata. “Agora eu sei que tenho um coração. Porque ele está partido.”
Partido em mil pedaços, como se fossem poeira. Parecia que não tinha como recuperar.
Ela então fecha os olhos, e na sua cabeça passa um filme tão deslumbrante que é uma pena que não possa ser vivido novamente. Foi como uma linha do tempo, com todas as ocasiões ao lado da mãe.
Uma música com violão e batidas, a faziam lembrar dos momentos felizes. Como é que poderia ser tão confortante? Só aquela melodia, a fazia sentir bem mais uma vez, era uma sensação tão boa. Lembrar da mãe como se ela fosse materializada novamente. O barulhinho da música era animado, mas triste.

Ao abrir os olhos, ela teve vontade de morrer ao saber que era tudo... Imaginação.
Jogou os fones longe. E tentou dormir. E se desligar do mundo, de novo.

Casa de Matt – 18:00
O garoto mudava de canal na TV. Procurando algo interessante. Até parar em um noticiário, e ver que não tinha nada de bom, ele pega o celular e o fuça, até ouvir uma algo que o chama atenção.
“No Brasil é encontrada uma senhora de aproximadamente quarenta e poucos anos assassinada, seu corpo foi encontrado em um matagal repleto de terra. Aparentemente, seus familiares mudaram de país, portanto procuramos para onde. Se estiverem nos assistindo de qualquer lugar, por favor entrem em contato com a nossa produção, pelo visto é um pai e uma filha, e se chamam SeuNome Completo, e Nome Completo Do Seu Pai. Confira algumas fotos do corpo e da família que desapareceu.”

O garoto se assusta e foca na televisão para ver as fotos. Era ela.
Olá divonicas gurias *---------*, tudo bem? Esse também foi curto porque sim né gente, eu queria finalizar nessa parte, e também tem minha outra fanfic... É uma confusão.
Continuo com 2 comentários.

2 comentários:

  1. nossa sua fic esta ficando muito boa. Continua...
    xxNatália

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  2. Olha eu AMO o Leeyum! E a sua FIC ta MUITO legal! Mas...Você poderia parar de falar na 3ª pessoa né?!? Deixe a personagem falar por si mesma, e não fique narrando o tempo todo! Assim a história fica desinteressante!

    BJS Milena!

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