Capítulo 9 - The love won

16 de jul. de 2013 | | |
“A princípio foi esse olhar um simples encontro; mas, dentro de alguns instantes, era alguma coisa mais. Era a primeira revelação, tácita mas consciente, do sentimento que os ligava. Nenhum deles procurara esse contato de suas almas, mas nenhum fugiu. O que eles disseram um ao outro, com os simples olhos, não se escreve no papel, não se pode repetir ao ouvido; confissão misteriosa e secreta, feita de um a outro coração, que só ao céu cabia ouvir, porque não eram vozes da terra, nem para a terra as diziam eles. As mãos, de impulso próprio, uniram-se como os olhares; nenhuma vergonha, nenhum receio, nenhuma consideração deteve essa fusão de duas criaturas nascidas para formar uma existência única."
Machado de Assis – Helena
A garota se revirava na cama sem conseguir dormir, talvez por estar ávida para o dia seguinte, para entender o porquê da violência de Liam para defendê-la. E também para entender o motivo de Adam para ser tão ríspido e tratá-la daquela forma. Adam era um desconhecido. Não só ávida por isso, a garota estava ávida para saber mais detalhes sobre a confusão na sala de Romanini que a escola inteira comentava. Não só ávida para isso, mas igualmente ávida para saber se o corpo de Adam tem seqüelas aparentes, ou se ao menos ele está vivo. E também, estupidamente ávida para saber os motivos do mandato de Abbie para prejudicá-la. Abbie, porque tão crápula? Qual o motivo daquela aversão contra SeuNome? Resumindo: a madrugada da garota se resumia em pura avidez.
Ao soar do despertador branco, a menina pula da cama, assustada por passar noite em claro. Levanta-se e vai em direção á cozinha, pega algum iogurte e bebe, enquanto vê seu pai vestir o uniforme do emprego. Sobe as escadas rumo ao banheiro, toma um banho fervendo, porque em Londres fazia um frio ainda desconhecido para a garota.

Quando termina de se arrumar, passa um corretivo de leve para suavizar as olheiras perceptíveis e um delineador. Um gloss claro e um pouco de pó compacto. Uns brincos discretos de brilhantes que sua mãe a dera quando mais jovem, o que a fez ficar com os olhos marejados – mas ainda assim não chorar para não borrar a maquiagem -. Colocou uma sapatilha que condissesse com a roupa e desceu as escadas, aguardando o pai que a prometeu levar hoje.

Ao chegar naquela imensa escola, decidiu respirar fundo antes de entrar e ver Zoe, Andrew, Matt e Amber virem. Sente a brisa fria bater sobre o rosto que se encontrava mais esbranquiçado do que o comum graças á temperatura, coloca as mãos no bolso e um lado do fone, passa pelo estacionamento em uma tentativa de entrar pela última porta, a qual ela não costumava usar, e encontra Liam encostado em seu carro. Respira fundo e aperta o passo, ávida para sair da frente dele. – mesmo querendo saber o porquê ele a defendeu –

Ao chegar ao centro do colégio, achou estranho porque Matt, Zoe, Andrew e Amber não vieram correndo para cima da garota, somente Lauren. A primeira garota que se aproximou dela no primeiro dia de aula.
– Bom dia – Lauren sorri e retira os fones de ouvido.
– Bom dia – SeuNome força um sorriso e corre para seu armário.
– Seu armário é o 306? O meu é o 307! Porque será que nunca te vi?
– Deve ser porque existem mais de mil alunos aqui – sorriu delicadamente e destrancou o armário, retirando o livro de biologia e história.
– Pelo visto você não vai com a minha cara, queria te falar, que ás vezes as pessoas querem ser gentis, e só porque eu faço parte do grupo das lideres de torcida não significa que eu seja igual a Alicia – Lauren diz, bate a porta do armário e coloca novamente os fones, saindo.

         SeuNome se sente mal por tratar a garota dessa forma, corre para a sala de aula, e ao entrar é recebida por Zoe.

– ZOE? ZOE WANGOG? A GÓTICA? – SeuNome pergunta assustada ao fitar a amiga completamente diferente do comum.
Ela não estava com as roupas assustadoras, estava com uma roupa delicada. Não estava com botas pretas ou algo assim, estava com sapatilha rosa. Não estava com batom preto, estava com um batom rosa e delicado. Não estava com a maquiagem pesada, estava com uma marrom bem leve com um branco. E as mechas coloridas sumiram. E a coisa mais assustadora: ELA ESTAVA OUVINDO BEYONCÉ. Cadê Evanescence, Kiss, Linkin Park?
– Parece que nunca me viu! Eu só dei uma passadinha na casa da Alicia, e da Abbie também.
– Olha, prometa pra mim que amanhã você vai vir pra cá parecendo aquele mostro? Com Evanescence, Kiss, e morrer de raiva quando Andrew te falar o verdadeiro significado. Se lembra? Cavaleiros enviados em saudação ao satanás. Pode traduzir, quer que eu traduza?
– Ai garota, acho melhor eu ir sentar rápido porque quero que o tempo passe rápido. Preciso me inscrever par ao teste de líderes de torcida essa sexta-feira.

SeuNome vai para o seu lugar inconformada. E tudo aquilo é esquecido quando ela leva um choque, uma coisa tão boa e confortante... E ao virar o rosto, percebe que as mãos dela estavam entrelaçadas com a de Liam Payne.
– Prometa... – o garoto fala com a respiração ofegante e baixinho – Prometa que não vai soltar? – ele coloca a outra mão por cima, deixando a mão da garota presa.

A menina ainda estava assustada á tamanho conforto, á tamanho... Não tem como denominar. Suas pernas ficaram bambas, o estômago pareceu ter um milhão de borboletas, e os olhos dele, foram como uma prisão.
Exatamente como no primeiro dia de aula. Uma prisão irresistível.
– Não solte. – o garoto pede – Deixe-me sentir essa energia, por favor, é o que eu mais preciso. Tenho certeza que deve achar que eu sou um louco, um psicopata e que você não está sentindo nada. Mas você não sabe minhas razões pra isso, você não sabe minha espécie, não o que... eu sinto – o garoto fala tão rápido, e desiste, sabendo que vai parecer mais idiota ainda. Engole seco.

O menino se prepara para uma bronca, mais ainda com as mãos daquele jeito, ele vê que a garota não se move, permanece atônita, olhando no fundo de seus olhos. E então ele faz o mesmo, e é como se o mundo ao redor não existisse. Era como um renascer milagroso, uma coisa que renovava por dentro. Que deixava Liam longe das energias ruins que o rondavam, que o deixava sem tristeza. Igualmente com a garota.
– Então... – a garota finalmente consegue falar – É realmente verdade isso que acontece nos filmes?
– Não, é que eu... – ele para de falar – Você não pode saber. Só não solte.

Eles poderiam continuar assim para o resto do dia, se não fossem interrompidos imediatamente pelo sinal de biologia.
– PAYNE, VÁ JÁ PARA O SEU LUGAR – professora Alicha obriga.

        Oi divônicas, tudo bem com vocês? Queria falar que vocês são muito fodas e que eu queria agradecer á todas que comentam porque isso me dá um estimulo á mais. E aí, será que agora o Liam vai se declarar? Se bem que ele não sabe que á ama. É uma coisa diferente. E o que vocês acham que ele fez? Vocês o acham cruel? Eita mistura de sentimentos, né? Em breve vai ficar tudo esclarecido. I LOVE YOU ALL :)x
Continuo com +1 comentário  
 

4 comentários:

  1. Contiinuaaa por favor....to viciada 0.o
    tah ficando interessante.. ;)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Awnnnnn lógico que continuo, assim que der pra escrever :)x

      Excluir
  2. caramba essa fic esta mt boa, continuaaa... só n entendi mt a mudança de Zoe...
    xxNatália

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Awn lógico que continuo! A mudança da Zoe será justificada melhor no próximo capítulo.

      Excluir

Os comentários ajudam muito no desempenho da autora! :P